Saturday, December 01, 2007

Acordei descansada depois de um longo período , que já nem sei bem onde começou, de noites mal dormidas.
E me deu vontade de ler Ana Cristina César pra ver se meus atos repetidos fazem algum sentido na ciranda do mundo sem-sentido - ela sabe significar o insignificável em meio ao caos como ninguém.
Ás vezes me esqueço que sou só um sintoma, um sintoma histórico. Meu mundo sem sentido é o mesmo que de todos os outros personagens. Minha dor é organizada, meu prazer é medido. Eu sou (e você também) clichê.

E isso me acalma M-U-I-T-O.
Porque a gente gasta muita energia pra fingir que nada ocorre. Muito mais do que se a gente simplesmente se jogasse, se jogasse mesmo, sem dó, nessa afirmação do não-sentido. (que não é a negação do sentido, pois ele não existe.)

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Andávamos discutindo algumas questões sobre o invislumbrável e acho que no final das contas, só nos resta essa busca mesmo. (Tem certas buscas que valem a pena mesmo sabendo que não há nada pra encontrar.. O trajeto é o que mantém o céu no lugar, as batidas de coração em harmonia e os saltos suicidas em seu curso normal. O mundo só funciona assim e.. ainda bem)

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Sei lá porque ainda mantenho esse blog.
Acho que gosto.
é isso.
Acho que gosto..!

2 Comments:

Blogger Rafael Carvalho said...

de vez em quando tudo o que importa é o sono em dia.

4:40 PM  
Blogger portraits, dreams and memories said...

Aquela velha história de fazer as coisas por gostar e gostar das coisas por fazer.

Um beijo do smiths

10:31 AM  

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