Histórias de amor através da imagem hiperbolizada - cap.1
Vejo tua imagem no canto direito do meu campo de visão. Uma imagem muito mais indicial que icônica. Sei que és quem penso que és. Aguardo ansiosamente pelo deslize fulminante de um escape entre os recados que você apaga sempre que leu. Caço as respostas, que muitas vezes já foram apagadas também.Entro então no jogo de caçar as evidências no milésimo de segundo entre o enviar e o apagar. Teu e dela, teu e meu, mais meu que teu. Tua imagem fica lá, estática. Queria mais dinânica, mais ousadia, mais observações mas ela é tal qual se apresenta: fria, estagnada, projetada e ao mesmo tempo palpável. Não sei se de fato você está lá. Se ainda está, se já foi ou se por um erro do sistema, você sequer esteve. Mas me contento em ver pelo canto direito de um campo de visão quase cego.
Se você for embora, eu nem vou perceber, prometo.
Se você for embora, eu nem vou perceber, prometo.
3 Comments:
' ou você já esteve aqui ou nunca vai estar '
já diria mestre raulzito
ainda não pareid e pensar em tudo que disse, tão real, tão distante que posso compreender
muito verdade
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